O jovem Hugo Gabriel da Silva de 17 anos, morreu depois de ser atingido por uma bala perdida durante troca de tiros entre policiais do Brasil e do Paraguai com assaltantes que tentavam fugir em um carro forte improvisado em Pedro Juan Caballero. Segundo as informações, três homens fortemente armados transitavam em um carro forte que, provavelmente tenha sido adaptado no Paraguai, com o objetivo de cometer delitos tanto de um lado, como de outro lado da fronteira. A perseguição aos bandidos teria começado em Pedro Juan. Sentindo que seria presos, os assaltantes cruzaram a linha entrando em território brasileiro. A Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Federal foram acionadas e fecharam o cerco próximo ao aeroporto. Os ocupantes do veículo com armas pesadas como metralhadora, fuzil, pistolas passaram a disparar contra os policiais que por sua vez revidaram.
Um dos tiros disparados pelos policiais atingiu o pneu dianteiro do veículo onde estava os bandidos, o que obrigou o carro forte parar. Os ocupantes se escondendo atrás das armas, conseguiram fugir e entrar em um matagal nas proximidades. O adolescente passava pelo local no interior de uma Kombi, sendo inclusive orientado pelo motorista para que se protegesse preferiu olhar o que estava acontecendo, quando acabou sendo atingido por um tiro. Mesmo socorrido e encaminhado ao Hospital Regional, o jovem não resistindo aos ferimentos acabou morrendo. O que chamou atenção das autoridades com relação ao carro forte, era o fato do mesmo não possuir nenhuma logomarca que identificasse o nome da empresa, o que realmente é destacado neste tipo de veículo que transporta valores. As autoridades não tem dúvidas de que, o veículo tenha sido preparado em uma oficina em Pedro Juan.
Ao abandonarem o carro forte, os ocupantes deixaram para trás, uma pistola e um fuzil. Segundo ainda as informações das autoridades policiais, os três homens já estão identificados. Eles estão sendo procurados tanto no lado brasileiro como no Paraguai. Segundo informações da Policia Civil, um deles seria o paraguaio Amado Ramão Benitez, que seria o cabeça e que aterrorizava o Paraguai, o outro seria Paulo Augusto de Souza, vulgo “pele” foragido da Penitenciaria de Pedro Juan Caballero em 2011, e que seria integrante do grupo Criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC) que atua no estado do Rio de Janeiro.