O alto preço
Quando as pessoas não entendem porque, principalmente políticos que muitas vezes vendem a alma para chegar ao poder, é porque não conhecem e nem sabe a importância que representa para eles de estarem no topo. Muito se apegam tanto a cargos, porque além de “prestigio”, acumulam riquezas, salvo quando escapam alguns deles, honestos, o que não é fácil. Muitos se apaixonam tanto pelo poder, que acabam pagando um alto preço quando o perdem. Perdem prestigio, perdem dinheiro, e o que é pior, perdem família e amigos principalmente. Já tivemos vários exemplos, inclusive em Ponta Porã. Outro caso recente é do senador Delcidio do Amaral que deve se tornar ex, daqui mais uns dias, que viveu e ainda vive dias tenebrosos depois que, se sentindo abandonado pelos companheiros do PT, abriu a boca e detonou todo mundo de mamando a caducado. Enfrenta agora um problema sério de saúde, que vem preocupando os médicos que o atendem.
Desespero total
Que o atual governo já acabou, ninguém tem mais dúvidas disso. O pais está à deriva, sem enxergar nem é, uma luz no final do túnel, mas ver se ainda existe túnel. A ainda presidente, tentando segurar com unhas dentes o seu cargo, começou a barganhar cargos por votos. Pouco importa, se esses cargos serão ocupados por pessoas competentes ou não. O objetivo é garantir os votos dos parlamentares de partidos que ainda estão atrelados ao governo. O desespero chega ao ponto do governo pagar manifestantes para participarem de atos pró Dilma. Pra se ter ideia, a presidente Dilma enfrenta dificuldade até para reunir representantes da parcela de 10% da população que, segundo o Ibope, ainda a apoia. Em mais um comício no Palácio do Planalto, a pretexto de lançar a terceira fase do “Minha Casa, Minha Vida”, apareceram apenas 08 dos 300 prefeitos convidados, para espanto do cerimonial, que teve de se virar para juntar gente e fazer volume.
Dilma tenta apoio até de político com tornozeleira
Para oferecer ao ex-deputado mensaleiro Valdemar Costa Neto (SP) a indicação do ministro de Minas e Energia, em nome do PR, do qual é controlador, Dilma foi obrigada a enviar emissários para uma conversa de pé-de-orelha. Ela não pode convidá-lo para um cafezinho porque, usando tornozeleira eletrônica, ele não pode se afastar mais que 200 metros de onde mora e trabalha, em Brasília, onde cumpre pena em regime de prisão domiciliar. Ou seja, é já que um presidiário vira ministro. Dizem até pelos corredores do Congresso que, deputados e senadores que estão apoiando o governo, terão de optar entre o cheque à vista de Dilma, provavelmente sem fundos, e o pré-datado de Michel Temer. Vixe.
Sem entender
A cada dia que passa, a novela Corrupção ganha nova capítulo e como sempre mostrando a fragilidade da nossa Justiça que infelizmente vai confirmando o que o ex presidente, hoje um cidadão comum que vem armando o maior barulho peitando todo mundo, de mamando a caducando que vem chamando o Supremo Tribunal Federal de um monte de ministros acovardados. Se continuar do jeito que as coisas vão indo, não será surpresa nenhuma, ele conseguir trocar todos os ministros do STF. Há tempo o Brasil já virou motivo de piada para outros países. Infelizmente.
Constrangimento
Que o atendimento oferecido pelas agências bancarias do Brasil inteiro deixa e muito a desejar, algumas se extrapolam com relação as portas giratórias eletrônicas. Não é segredo pra ninguém, que os seguranças usam um dispositivo que libera o acesso, independente da pessoa estar ou não, portando objetos metálicos. Muitas vezes as pessoas se sentem constrangidas diante das portas. Por falar em agências bancarias, está mais que na hora, de algum vereador tentar junto a Superintendência da Caixa Econômica, a abertura de um outra agência em Ponta Porã. Mesmo com o atendimento disponibilizado nas casas lotéricas, a quantidade de pessoas é coisa de louco.
Eu falei
Quando alguns partidos de olho em cargos e possíveis alianças aceitaram fazer parte da atual administração, eu comentei nesse mesmo espaço que a decisão seria passageira até porque, ninguém principalmente políticos, se sentem bem navegando em um barco que está naufragando. Um dos exemplos é o DEM, que chegou com tudo e já está batendo em retirada. Pelo menos foi o que ouvi de um cacique recém chegado ao partido, que não esconde de ninguém que o DEM, se não lançar candidato próprio, deve buscar uma aliança com o PSDB do governador Reinaldo Azambuja, mesmo sabendo que pode perder a vaga de vice para o PMDB que, pelo que ouvi está sobrando cacique e faltando índio.
Sangue novo I
Nas rodinhas onde rola muito o papo envolvendo política, já dá pra perceber que teremos bons nomes dispostos a enfrentarem as urnas em outubro próximo. Um deles é o atual diretor licenciado do Detran em Ponta Porã, Candido Gabino o Candinho, que tentou uma vaga nas eleições passadas e acabou tendo uma votação surpreendente, até pelo fato de ser a primeira tentativa. Agora mais maduro, e contando com o apoio irrestrito do ex-prefeito Flávio Kayatt, e de companheiros do PSDB, o caminho pra conseguir uma vaga pode encurtar.
Sangue novo II
Falando em novas caras na política, vale lembrar que, o PMDB deve ter pelo menos três novos nomes tentando uma vaga no legislativo. O advogado Luiz Renê Gonçalves do Amaral, do produtor rural André de Jesus Quintino novo presidente do Sindicato Rural e de Daniel Marques que foi “convidado” a deixar o PDT, depois da filiação do atual prefeito ao partido do falecido Leonel Brizola.
Confirmando
Teve gente que não gostou muito do que ouviu, durante um pronunciamento do deputado estadual Flávio Kayatt, quando encheu a bola do ex-secretário Hélio Peluffo Filho, deixando claro que sempre vão estar juntos em qualquer caminhada. Quem estava apostando que o ex-prefeito poderia abandonar a pre candidatura do Helinho nas eleições de outubro próximo, já ficou sabendo que, se depender do empenho do deputado, seu braço direito nas duas administrações vai longe.
Distanciamento
Quem esteve presente durante a solenidade no Assentamento Itamarati, com certeza deve ter percebido o distanciamento do deputado Flávio Kayatt, do atual prefeito. Os dois mal se olham. Essa rivalidade, que já vem desde as eleições passadas, aumenta a cada dia, tanto que o ex- prefeito não esconde de ninguém que, vencer as eleições municipais com seu candidato é uma questão de honra, não só para os tucanos mas para ele mesmo.
Apagado
Durante sua visita ao Assentamento Itamarati, onde sempre se sentiu em casa, o deputado Zeca do PT, deixou claro que nem ele está aguentando com tantas lambanças do seu partido. Um chegado meu que esteve presente na solenidade, me contou que o ex-governador sempre falante e procurando ser simpático com todos, chegou mudo e saiu calado. Também, não bastasse o estrago que seu partido vem fazendo com o pais inteiro, ainda sobra farpas para os atos irresponsáveis de seu sobrinho em Porto Murtinho, a péssima administração de seu irmão Heitor Miranda, e agora o envolvimento do seu ex- secretário de fazenda, de quem é amigo pessoal, Paulo Bernardo e sua mulher, a senadora Gleisi Hoffmann que podem escapar de um raio, mas não vão escapar do juiz Sérgio Moro. Sempre ao lado do deputado estadual João Grandão que foi muito elogiado pelo ex-prefeito Kayatt, Zeca do PT evitou o tempo todo falar no PT.
Confiar em quem?
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de livrar o cidadão Luiz Inácio do rigoroso juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, abriu-se o precedente que o governo queria. O Palácio do Planalto já vinha mexendo os pauzinhos na tentativa de um “acordão” com setores da Justiça, para que, políticos sem mandato e sem foro privilegiado como Lula e que foram flagrados na gatunagem da Petrobras, sejam julgados no STF e não por Sérgio Moro. O próprio Lula, vários ex-deputados e ex-ministros, atualmente sem foro privilegiado, vem perdendo noites e noites de sono com medo de caírem nas mão de Sérgio Moro.
Pela metade
Dizem que o atual secretário de Obras do município, o vereador licenciado Agnaldo Miudinho, teria deixado transparecer entre amigos, sua decepção por estar prestes a deixar o cargo sem concluir nenhuma das obras iniciadas há mais de cinco meses pela atual administração. Dois desvios na antiga Praça Licio Borralho, e uma rua em frente ao Regimento Marechal Dutra. Ele tem razão quando entende que, trocar lâmpadas e arrancar grama dos canteiros centrais, não podem ser consideradas como obras.
Nem ai
O brasileiro anda tão, mas tão decepcionado com tudo que vem acontecendo com o Brasil que vive uma crise moral e política sem precedentes, que não está nem ai para o fraco desempenho da seleção do Dunga que não conseguiu sair do chão ainda e corre o sério risco de pela primeira vez, ficar fora de uma Copa do Mundo. Dirigentes da CBF já pensam na possibilidade da nossa seleção participar como convidada, pelo que representou no futebol mundial.