País tem 58 milhões de pessoas com dívidas em atraso, indica SPC Brasil

País tem 58 milhões de pessoas com  dívidas em atraso, indica SPC BrasilO número de consumidores brasileiros com contas em atraso já soma 58 milhões de devedores em todo o país. As informações são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e representa 39,21% da população entre 18 e 95 anos. O SPC Brasil estima que 3,4 milhões de novos devedores foram incluídos nas listas de inadimplentes desde o início de 2015, quando a estimativa apontava para 54,6 milhões de negativados.  Os dados mostram que, ainda que a lei 16.569/2015 esteja dificultando a negativação dos inadimplentes no estado de São Paulo, o número de consumidores registrados em cadastros de devedores segue em crescimento em todo o território nacional. 

Considerando as outras quatro regiões, o maior número de negativados está no Nordeste, com 15,4 milhões de pessoas. No entanto, em percentual da população adulta, este número representa 39,38%, o segundo menor, à frente apenas dos 35,86% da Região Sul, que possui 7,9 milhões de negativados. Por outro lado, a região Centro-Oeste tem o menor número absoluto de negativados, 4,8 milhões, mas com um percentual relativamente alto do total da população adulta: 42,52% – atrás apenas da região Norte, onde 45,74% dos adultos estão inadimplentes e registrados em cadastros de devedores.

Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a inadimplência deve continuar crescendo nos próximos meses, em razão da piora da economia e do aumento do número de desempregados.  “Apesar de os bancos e comerciantes estarem restringindo a concessão de crédito, fator que limita em parte a capacidade de endividamento do consumidor, a aceleração da inflação tem prejudicado o planejamento financeiro dos brasileiros, já que há perda constante do poder de compra”, diz. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, acrescenta: “Além disso, a escalada nas taxas de juros também encarece as compras realizadas a prazo e dos financiamentos, dificultando ainda mais o pagamento em dia dos compromissos financeiros”, afirma.

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